46% dos
pacientes em UTI desenvolvem algum grau de fraqueza muscular (perda de força e
funcionalidade), pode persistir por 5 anos. Nos casos de sepse pode variar
entre 70 e 100%.
Pode ser:
polineuropatia, miopatia, polineuromiopatia.
A maior perda
de fibras musculares se dá no quadríceps, seguida de flexores plantares e
dorsiflexores. Em 1 semana perde 15% do quadríceps em indivíduos normais. O
reto femural perde 20% de área transversa em 10 dias, perde também proteína
muscular. Num quadro séptico com múltiplos órgãos afetados é pior a perda do
que um órgão. A redução de massa muscular aumenta a mortalidade.
Fatores
de risco: hiperosmolaridade (gera aumento dos mediadores inflamatórios que
alteram a força), nutrição parenteral (via acesso venoso, também libera
mediadores), bloqueadores neuromusculares, falência neurológica, diálise,
função cognitiva, humor, autocuidado.
1. POLINEUROPATIA
Ocorre disfunção ou denervação por toxinas, mediadores ou hiperglicemia à lesão microvascular à hipoperfusão à hipercalemia endoneural à acidose metabólica local à altera despolarização à disfunção. A denervação ocorre por lesão no nervo por atrofia, compressão ou degeneração. Frequente em pacientes sépticos, inicia 2 a 5 dias na sepse e 7 em VM. Causa fraqueza muscular, atrofia, diminuição ou perda de reflexos e perda da sensibilidade. Ocorre perda distal da sensibilidade álgica, térmica e vibracional, diferente da miopatia.
Ocorre disfunção ou denervação por toxinas, mediadores ou hiperglicemia à lesão microvascular à hipoperfusão à hipercalemia endoneural à acidose metabólica local à altera despolarização à disfunção. A denervação ocorre por lesão no nervo por atrofia, compressão ou degeneração. Frequente em pacientes sépticos, inicia 2 a 5 dias na sepse e 7 em VM. Causa fraqueza muscular, atrofia, diminuição ou perda de reflexos e perda da sensibilidade. Ocorre perda distal da sensibilidade álgica, térmica e vibracional, diferente da miopatia.
2. MIOPATIA
Atrofia ou perda de força sem causa neural. Fatores de crescimento à síntese protéica. Inatividade por processo inflamatório degrada proteína, altera também a síntese causando atrofia. Um processo inflamatório libera mediadores, reduz a função enzimática, perde a interação miofibrilar, reduzindo a força. É mais reversível do que a anterior. 2 a 7 dias no mesmo tipo de paciente. Ocorre tetraparesia flácida, atrofia, diminuição de reflexos.
Atrofia ou perda de força sem causa neural. Fatores de crescimento à síntese protéica. Inatividade por processo inflamatório degrada proteína, altera também a síntese causando atrofia. Um processo inflamatório libera mediadores, reduz a função enzimática, perde a interação miofibrilar, reduzindo a força. É mais reversível do que a anterior. 2 a 7 dias no mesmo tipo de paciente. Ocorre tetraparesia flácida, atrofia, diminuição de reflexos.
3. POLINEUROMIOPATIA
Junção das duas, é mais comum encontrar essa forma do que separadas. É uma axonopatia sensitivo-motora, que leva a flacidez e fraqueza muscular, afetando a parede torácica, podendo diminuir os reflexos profundos e sensibilidade.
Junção das duas, é mais comum encontrar essa forma do que separadas. É uma axonopatia sensitivo-motora, que leva a flacidez e fraqueza muscular, afetando a parede torácica, podendo diminuir os reflexos profundos e sensibilidade.
Leitura indicada: Características clínicas do desenvolvimento de polineuromiopatia do doente crítico em uma Unidade de Terapia Intensiva