MORTE
ENCEFÁLICA
O que é? Lesão irreversível do SNC após TCE, AVE ou tumor.
O que é? Lesão irreversível do SNC após TCE, AVE ou tumor.
O processo
inicia-se com o aumento progressivo da PIC pela expansão volumétrica do
encéfalo. Durante esta expansão volumétrica
o liquor é drenado, comprometendo o retorno venoso (RV), o que eleva progressivamente
a PIC. Este processo causa uma herniação transtentorial do tronco cerebral através
do forâmen magno, que bloqueia por completo a via de única saída, elevando a
PIC até interromper completamente a circulação arterial encefálica.
*** Resumindo: lesão --> aumenta
volume encefálico --> aumenta
PIC --> líquor
drenado --> reduz RV --> aumenta
PIC de novo --> herniação --> bloqueio
da saída --> aumenta
PIC --> interrupção da circulação arterial encefálica.
Para
diagnosticar, o pcte não deve estar em condições que “mascarem”, como
hipotermia, uso de drogas depressoras do SNC e distúrbios metabólicos. Sinais: coma aperceptivo; apneia; ausência dos reflexos córneo-palpebral,
óculocefálico e de tosse; ausência da resposta às provas calóricas. Na angio e
no doppler transcraniano observa-se ausência no fluxo cerebral.
Critérios de
exclusão para doação de órgãos: sepse não tratada, tuberculose ativa, HIV,
encefalite viral, hepatite viral, Guillain Barré, drogas ilícitas, história de
malignidade.
FISIOPATOLOGIA DA MORTE
ENCEFÁLICA
Ocorre uma atividade
parassimpática elevada (tempestade autonômica) causada por uma isquemia do
centro vagal da ponte, liberando catecolaminas que produzem vasoconstrição,
causando taquicardia, aumento da PA e da demanda de oxigênio do miocárdio,
podendo causar isquemia miocárdica. Após o fim dessa
tempestade autonômica ocorre perda do tônus simpático com vasodilatação e hipotensão
arterial grave, levando a uma disfunção cardíaca e instabilidade hemodinâmica.
A isquemia do
tronco cerebral causa redução dos hormônios da hipófise, levando a uma redução
dos níveis do ADH, envolvido na manutenção do equilíbrio hemodinâmico e na
estabilidade cardiovascular nesta fase. Sua manifestação mais óbvia é a
diabetes insipidus.
Durante a intensa
descarga adrenérgica, o sangue redistribui e ocorre um aumento do RV ao VD,
aumentando rapidamente seu débito e o fluxo pulmonar. Ao mesmo tempo a pressão
do AE está elevada (pela vasoconstrição periférica intensa) de tal forma que a
pressão hidrostática capilar aumenta muito, causando uma ruptura de capilares
com edema intersticial e hemorragia alveolar. Deve-se combater estas áreas de
atelectasia para diminuir o shunt e estimular secreção de surfactante
que se encontra diminuída no período pós-transplante.
VENTILAÇÃO
PROTETORA NO DOADOR
Para proteger o pulmão do doador mantendo-o viável para o TX devemos manter um VC 4 a 6ml/kg, PEEP 8 a 10cmH2O, circuito fechado de aspiração. Manter platô < 20mmHg, FiO2 menor possível, modo PCV.
Para proteger o pulmão do doador mantendo-o viável para o TX devemos manter um VC 4 a 6ml/kg, PEEP 8 a 10cmH2O, circuito fechado de aspiração. Manter platô < 20mmHg, FiO2 menor possível, modo PCV.
Injúria de reperfusão
“A lesão de isquemia e reperfusão é caracterizada por um conjunto de injúrias que se iniciam após a morte cerebral, continuam durante o período de isquemia fria e de reperfusão do órgão após o implante. A utilização de soluções de preservação no momento da captação do órgão para transplante pode diminuir o grau de injúria de isquemia e reperfusão.” A permanência de sangue na extração do órgão no interior da circulação brônquica favoreceria os fenômenos de lesão de reperfusão por ativação dos neutrófilos que ficaram neste leito vascular. A administração de solução preservadora no interior da circulação brônquica é um método de "lavagem" dos leucócitos.
“A lesão de isquemia e reperfusão é caracterizada por um conjunto de injúrias que se iniciam após a morte cerebral, continuam durante o período de isquemia fria e de reperfusão do órgão após o implante. A utilização de soluções de preservação no momento da captação do órgão para transplante pode diminuir o grau de injúria de isquemia e reperfusão.” A permanência de sangue na extração do órgão no interior da circulação brônquica favoreceria os fenômenos de lesão de reperfusão por ativação dos neutrófilos que ficaram neste leito vascular. A administração de solução preservadora no interior da circulação brônquica é um método de "lavagem" dos leucócitos.
Grau 1:
PaO2/FiO2>300 com infiltrados.
Grau 2: PaO2/FiO2 200-300 com infiltrados.
Grau 3: PaO2/FiO2<200 com="" infiltrados.="" o:p="">200>
Grau 2: PaO2/FiO2 200-300 com infiltrados.
Grau 3: PaO2/FiO2<200 com="" infiltrados.="" o:p="">200>
Ventila com
estratégias protetoras.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE TX
DE PULMÃO
A fibrose pulmonar é a doença mais comum que necessita de transplante. Fibrose cística, DPOC, HP, bronquiectasia também são indicações comuns. A maioria é O2 dependente e 55% tabagista.
A fibrose pulmonar é a doença mais comum que necessita de transplante. Fibrose cística, DPOC, HP, bronquiectasia também são indicações comuns. A maioria é O2 dependente e 55% tabagista.
Fontes: