Existe uma diferença conceitual entre urgência e
emergência. Pode-se considerar uma “urgência” uma situação que não pode ser
adiada, com um grande risco de morte, necessitando de um tratamento a curto
prazo. Já o termo “emergência” mostra uma situação de perigo com aparecimento
súbito, que exige intervenção imediata. No entanto, algumas emergências
precisam de uma intervenção urgente.
Com isso, o Ministério da Saúde criou mecanismos aos
hospitais para o atendimento de urgências e emergências. Os hospitais são divididos de acordo com a complexidade
para o atendimento de urgências e emergências, sendo Hospitais Especializados
(tipo I) e Gerais (tipos II e III). Os Hospitais tipo I atendem emergências
cardiológicas (como PCR e hemorragias), urgências ortopédicas (como fraturas e
luxações), e na área de pediatria. Já os Hospitais Gerais possuem estrutura e
tecnologia capazes de atender áreas variadas, com tratamento cirúrgico
inclusive. A diferença entre os tipos II e III é que o último é capaz também de
realizar broncoscopias, terapias renais substitutivas (hemodiálise),
neurocirurgia e ecocardiografia.
Portanto, os profissionais da saúde devem saber diferenciar uma
situação de urgência e outra de emergência, para adotar os procedimentos
necessários. Além disso, o atendimento inicial é de extrema importância para
encaminhar o paciente para o hospital mais adequado.