Diga não ao plágio! Nada de "copia e cola" ok?

*Diga não ao plágio! Nada de "copia e cola" ok?*

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Órtese no esporte

Um resuminho breve sobre o uso de órteses no esporte:


Introdução
O objetivo de se usar um tutor, órtese ou brace é o de assistir, restringir, alinhar ou simular a função de uma parte do corpo.
Nos anos 60, as órteses eram destinadas a pacientes com artrite reumatóide, membro paralítico ou frouxidão ligamentar após um trauma, com o inconveniente de serem pesadas e grandes.
A lesão esportiva é uma “síndrome dolorosa” que prejudica o desempenho do atleta no seu esporte. Esse atleta pode utilizar órteses para melhorar seu desempenho, principalmente após lesão.

Paraolimpíadas
A estrutura do esporte paraolímpico brasileiro é semelhante à dos esportes olímpicos. A diferença é que os atletas são agrupados em função de suas deficiências e não por modalidades.
Vital et al. (2007) avaliou 82 atletas paraolímpicos, sendo que a maioria que utilizava algum tipo de órtese, como cadeira de rodas ou bengala.

Conclusão
Pieper & col. indicam o uso de órteses somente para atletas em reabilitação após cirurgia ligamentar do joelho ou que recusam a se submeterem ao tratamento cirúrgico. A órtese profilática é de pequena eficácia, não justificando os custos de seu uso. Diversos autores concordam que as órteses podem inibir o desempenho em atletas assintomáticos.

Referências

VITAL, Roberto et al . Lesões traumato-ortopédicas nos atletas paraolímpicos. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 13, n. 3, June 2007.

Revista Brasileira de Ortopedia. Disponível em acesso em: 21/05/2011.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Iniciação científica

Se eu pudesse dar um conselho a todo calouro de fisio seria esse: faça uma iniciação científica!

Não sei como funciona nas outras faculdades, mas o Mackenzie oferece e incentiva esse projeto e, dependendo da pontuação e da quantidade de inscritos, você pode receber uma bolsa! Independente de receber ou não o auxílio financeiro, esses projetos têm uma grande importância acadêmica. O aluno não só aprende a escrever de acordo com as normas da ABNT, como aprende a coletar dados, a lidar com pacientes e familiares antes de precisar fazer isso para o TCC! E no final você ainda pode publicá-lo em forma de artigo em alguma revista científica, apresentá-lo em congressos e simpósios. Enfim, uma ótima experiência!

Ainda não posso publicar trechos do meu trabalho, mas quando ele estiver pronto e publicado (se Deus quiser!) coloco o link da revista =)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Resumo básico pneumo

Antes do estágio no hospital fiz esse resumo para relembrar algumas técnicas e lembretes que são importantes. Está beeeem resumido e com um vocabulário simples, é daqueles que você bate o olho e relembra!


Radiografia: hipotransparente (presença de secreção), hipertransparente (presença de ar).

INSPEÇÃO
- tiragens: intercostal, supraclavicular, supraesternal, sub-diafragmática.
- uso de mm acessórios.
- configuração toracoabdominal: expansão simultânea de tóraz e abdome. Predomínio torácico, abdominal (em DD é normal) ou paradoxal.
- tempo expiratório prolongado.
- taquipnéia (resp cachorrinho)
- fala entrecortada, cianose, sudorese, face angustiada, palidez, rebaixamento do nível de consciência.
- tipo de tórax: normolíneo, brevelíneo e longilíneo.
- deformidades: pectus carinatum, excavatum. Escoliose, cifose.

PROPEDÊUTICA
- expansibilidade torácica
- FTV: não sente a vibração quando tem muito ar, vibra muito em secreção. Avalia entre as escápulas, inferior.
- percussão: hipertimpânico (oco) nem maciço.
- ausculta: MV ou RA [sibilo (ins – hipersecreção brônquica, ex – broncoespasmo), ronco (secreção em VAS) diminui com tosse, estertor crepitante (barulho de esfregar o cabelo. Alvéolo fecha na ex e só abre no fim da ins) e estertor subcrepitante (bolhoso, no fim da ins. Secreção.)]

TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA
- mudança de decúbito: (zona dependente mais ventilada – em pé é a base; zona não dependente mais aerada – em pé é o ápice).
- drenagem postural: pulmão afetado na zona não dependente.
- percussão: remove secreção.
- vibração: desloca secreção para VA mais centrais. Oscila e varia fluxo.
- oscilação de alta frequência externa: colete que vibra.
- OAF pela IPV (ventilação percussiva intrapulmonar)
- válvula oscilatória: Flutter/Shaker/Acapella. Tem efeito PEP também, além de variar fluxo e oscilar.
- compressão: em alto fluxo trabalha secreção em VA proximais, baixo fluxo em VA distais.
- tosse: alto fluxo.
- TEF: técnica de expiração forçada. Huffing, com glote aberta. No VRI mobiliza VAS e no VRE mobiliza VAI.
- AFE: aumento do fluxo expiratório. É como a TEF, mas em bebês. Não faz em crise de asma. Rápida e lenta.
- ELPr: expiração lenta e prolongada. É como a AFE lenta, mas no final da ex mantêm a compressão até VR. Bebê.
- DRR: desobstrução rinofaríngea retrógrada. Inspiração forçada, pode associar com a ELPr.
- ELTGOL: expiração lenta total com a glote aberta em infralateral. Pulmão afetado contra a gravidade (diferente da drenagem). Comprime. Bom em broncoespasmo.
- DA: drenagem autógena. 4 fases.
- CAR: ciclo ativo da respiração.
- PEP: resistor expiratório. Previne o colapso das VA. Auxilia na secreção pela ventilação contralateral.

REEXPANSÃO PULMONAR
- compressão-descompressão: Comprime no lado atelectasiado.
- proprioceptiva: idem.
- bloqueio torácico: comprime o outro lado. Varia a pressão pleural abrindo a atelectasia do outro lado.
- inspiração fracionada
- soluços inspiratórios
- inspiração sustentada
- expiração abreviada
- respiração diafragmática
- respiração costal-basal: com leve compressão no tórax.
- inspirometria de incentivo a volume (melhor que a fluxo), pois o fluxo deve ser lento e baixo para encher os alvéolos menores.

VENTILAÇÃO MECÂNICA
- CMV à pressão: ventilação mandatória controlada. Controlado. Disparo a tempo, ciclagem a tempo, limite a pressão.
- CMV à volume: ventilação mandatória controlada. Controlado. Disparo a tempo, ciclagem a volume, limite a fluxo.
- PSV: ventilação com pressão suporte. Espontânea. Disparo a pressão, ciclagem a fluxo, limite a pressão.
- SIMV à pressão: ventilação mandatória intermitente sincronizada. Assistido. Disparo a tempo, ciclagem a tempo e limite a pressão. Ajusta Pc e tempo ins.
- SIMV à volume: ventilação mandatória intermitente sincronizada. Assistido. Disparo a tempo, ciclagem a volume e limite a fluxo. Ajusta VC e limite do fluxo.
Obs.: quando cicla a tempo o fluxo fica zerado no momento da ciclagem.

Parâmetros ajustados: tempo ins (0.8s pra bebê e 1.3s pra adulto); FR; sensibilidade -2 ou -3; FiO2 40%; fluxo de acordo com SpO2; VC 5mL/kg; PS 25mmHg; PEEP 5cm2H2O.

De volta em 2012

Recebi hoje uma mensagem inesperada de uma professora no Facebook, dizendo que estava pesquisando imagens para as aulas dela e caiu numa página do meu blog! Então pensei em voltar a escrever né? Afinal, em breve serei oficialmente uma fisioterapeuta!

Notícias: Bem, minha iniciação científica foi aprovada com bolsa, mas aconteceram alguns imprevistos e só vou concluí-la esse semestre. Aliás...época de TCC! Meu tema? Avaliação da qualidade de vida de valvopatas. Em homenagem a minha avó, que fez uma valvoplastia há alguns anos!

Planos para 2012: Me formar em junho e prestar as provas de especialização no fim do ano! Optei por seguir na cardiorrespiratória, apesar de ter me apaixonado por geriatria e até saúde do trabalhador! Mas acho que cardio é a minha área...Bem, ainda vou passar pelos estágios de neuro e ortopedia, então veremos!

É isso aí!
Beijos fisios e futuros fisios!