Diga não ao plágio! Nada de "copia e cola" ok?

*Diga não ao plágio! Nada de "copia e cola" ok?*

sábado, 3 de julho de 2010

Tipos de marchas deficientes

1. Antálgica: fase de apoio mais curta (e passo curto) do lado afetado e fase de balanço curto do lado não afetado, velocidade lenta. Como se estivesse mancando.

2. Marcha do glúteo máximo: quando o paciente tem paralisia ou fraqueza do glúteo máximo. O glúteo máximo faz extensão de quadril, certo? Se ele não atua corretamente, a tendncia é do quadril fazer uma flexão exagerada. Então ele joga o tronco pro lado pra compensar. Se a fraqueza for dos dois lados ele faz essa jogada do tronco nos dois lados, como um bambolê. Achei um video no youtube dessa marcha, mas a pessoa que está executando a marcha não é um paciente afetado, e sim um ator. Vídeo.

3. Marcha do pé caído: o pé é caído quando existe alguma lesão nos dorsiflexores. Na fase de apoio o pé entra em contato com o solo por completo, e na de balanço o paciente faz uma flexao de joelho exagerada, meio que para não bater o pé no chão.

4. Lesão nos flexores plantares: quando a perna que tem a lesão estiver atrás da outra, indo pra fase de balanço, a pessoa não consegue dar o impulso necessário para o pé sair do chão. Já q pra dar esse impulso precisa dos flexores plantares. Então ele compensa fletindo mais o joelho. Isso acontece mais rápido, reduzindo o tempo da fase de apoio.

5. Lesão no quadriceps: se o quadriceps está lesionado a pessoa pode cair durante a fase de apoio, porque o joelho não se mantém estendido. Então para evitar a queda, a pessoa força a extensão do joelho bruscamente, causando uma hiperextensão.

6. Marcha atáxica: de origem neurológica, dificuldade no equilíbrio, movimentos exagerados, base larga, marcha com abalos. Pensem assim, quando andamos no escuro temos medo de bater em tudo e cair, então aumentamos a base, trememos um pouco (hesitando o encontro com objetos) e ficamos desequilibrados. É mais ou menos assim a marcha atáxica.

7. Marcha hemiparética: MS ou MMSS em flexão e MMII em padrão extensor. Movimento de circundação de MI - jogar as pernas para o lado.

8. Marcha equina: ocorre por uma deformidade no pé, a pessoa anda com a parte lateral do pé, mas mais com o antepé.

9. Marcha em tesoura: diplegia espástica, ou seja, os MMII estão espásticos. Os adutores estao em hipertonia aproximando os joelhos, o que dificulta a fase de balanço.


Retirei o texto de um resumo que fiz para a faculdade. Não me lembro de ter tirado de nenhum site!

É isso! Muito tristes com a derrota do Brasil né? =/ espero que o hexa venha em 2014!! Aliás, meu sonho é em 2014 ser fisioterapeuta da seleção...já pensou?! =P

Bom fim de semana!!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Método Halliwick

James Mc Millan em 1949, ao observar garotas em Londres, na escola Halliwick desenvolveu o método que tem como proposta inicial auxiliar pessoas com problemas físicos a se tornarem mais independentes para nadar. O método era a baseado em exercícios recreativos, visando independência.

O termo MÉTODO HALLIWICK descreve o que é ensinado na piscina. O termo CONCEITO HALLIWICK é usado para a filosofia e a prática do Halliwick baseado em princípios científicos.

O nadador tem a oportunidade de interagir socialmente, enquanto recebe a atenção constante de seu instrutor, mas sem "bloqueios" (o instrutor não segura o nadador, apenas fornece suporte).



Programa dos 10 pontos:
O programa dos 10 pontos traz os fundamentos do Conceito Halliwick de forma lógica e fácil de seguir. Eles mostram com clareza um processo em 4 fases, que conduz à independência na água:

1. Adaptação mental: quando o nadador se torna capaz de responder aos diferentes ambientes, situações ou tarefas.
2. Controle do equilíbrio: quando o nadador se torna capaz de manter ou mudar a posição do corpo na água, de forma controlada.
3. Inibição de movimentos
4. Facilitação de movimentos: quando o nadador se torna capaz de criar ou solicitar movimentos para realizar determinada tarefa com eficiência e habilidade, através da organização mental e controle corporal.

1a. Fase: Adaptação Mental
1.Adaptação mental: ajuste respiratório, aprender o reagir aos movimentos da água, adaptação ao ambiente.
2.Desengajagamento: é um processo progressivo de aprendizagem no qual o nadador torna-se física e mentalmente independente do terapeuta.

2a. Fase: Controle do Equilíbrio:
3.Controle da Rotação Transversal: (originalmente Rotação Vertical) — para frente e para trás, no plano sagital.
4.Controle da Rotação Sagital: de um lado para o outro (plano frontal)
5.Controle da Rotação Longitudinal: (originalmente Rotação Lateral ou Horizontal) — habilidade de controlar qualquer rotação feita sobre o eixo sagito-frontal (longitudinal).
6.Controle da Rotação Combinada: habilidade de controlar qualquer combinação de rotações.
7.Empuxo: confiar que a água irá sustentar você. Às vezes chamado de “inversão mental” (o nadador tem que inverter seu pensamento e perceber que ele irá flutuar e não afundar).
8.Equilíbrio: flutuar parado e relaxado na água. Depende do controle físico e mental. Assim, poderá realizar atividades facilmente.
9.Deslize por turbulência: O instrutor realiza turbulência ao redor do nadador, sem ter contato com ele. O nadador deslizará na água.

3a. Fase: Movimentos
10.Progressões simples e nados simplificados: o desenvolvimento de movimentos de propulsão simples feitos pelo nadador ("deslizar" com movimento na água).


"A atividade física em terra pode ser difícil para essas pessoas, mas na água eles encontram seu elemento. A maioria das pessoas aprecia a água e querem aprender a nadar; e o sentimento de realização quando dominam a arte é enorme. Elas ganham confiança, seu auto-respeito é incentivado e elas adquirem um benefício social, porque na água são capazes de competir com seus companheiros normais."

Referência:
Aqua Brasil

domingo, 27 de junho de 2010

Células-tronco - parte II

Como leitora assídua da coluna da Dra. Mayana Zatz na revista Veja vim indicar a última postagem dela, na qual ela fala sobre um Congresso em San Francisco. Na abertura desse Congresso foi mostrado um artigo: “As dez coisas mais importantes sobre tratamentos com células-tronco” (o artigo completo em inglês pode ser acessado no link: http://tinyurl.com/294cxrm ). O artigo é muito interessante, mas se não quiserem ler em inglês recomendo que acessem a coluna da Dra.

De qualquer forma, no artigo contém links para artigos que explicam os diferentes tipos de células-tronco e outros. Vale a pena dar uma lida =)

That's it!
Bom jogo para nós brasileiros amanhã!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Shantala - so cute


Resolvi falar sobre uma das any coisas que aprendi nesse semestre: shantala. Existe coisa mais fofa do que você massagear um bebê? O único problema é resistir à tentação de morder aquelas perninhas gorduchas!!

Mas afinal, de onde veio o nome Shantala? Na verdade Shantala era uma mulher indiana que todo dia sentava numa calçada e massageava seu bebê. Até que um dia o médico francês Frédérick Leboyer se deparou com a cena e a prática se tornou conhecida no mundo inteiro. Mas essa técnica não é puramente terapeuta. Pelo contrário, ela também é realizada pelos pais e cuidadores do bebê, aprofundando os vínculos afetivos com toques carinhosos que transitem amor e carinho, relaxando o bebê.

“Sim, os bebês tem necessidade de leite,
Mas muito mais de serem amados e receberem carinho
Serem levados, embalados, acariciados, pegos e massageados”
LEBOYER


A Shantala é ensinada em cursos específicos ou na grade curricular de muitas faculdades.

Encontrei um vídeo no Youtube feito por Leboyer, com imagens da Shantala e seu bebê: http://www.youtube.com/watch?v=Z_IlYtj8Xg4

Beijos a todos!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

De volta...

OK, em breve começam as férias e vou tentar colocar esse blog pra frente! =) espero que dê certo!!!!